O autor da carta aos Hebreus faz uma recomendação que a meu ver é uma das mais importantes e negligenciadas das escrituras e que, se fosse seguida, creio que evitaria muitos dos problemas de relacionamento que vemos hoje nas comunidades cristãs. Neste pequeno texto, o autor mostra que algo que começa no interior de uma pessoa e é capaz de se expandir até envolver e contaminar a muitos.
Como pode, algo ser tão poderoso assim? E por que um princípio tão importante do modo de vida cristão permanece tão negligenciado?
Raiz de amargura nos remete naturalmente à idéia de uma planta. Uma planta para se desenvolver precisa basicamente de duas coisas:
1.) Um solo onde se firmar
Uma raiz, ou uma semente, somente se fixa em um lugar favorável a isso. É preciso um local que acolha, que acomode adequadamente esta raiz, senão ela não tem como se fixar ali.
A raiz de amargura também precisa de um substrato, uma base para se fixar.
Essa base em geral é um sentimento que dá a oportunidade dessa raiz se estabelecer. A amargura, via de regra, tem origem em algo que dá razão para o amargurado sentir-se vítima de uma ofensa, ou mais precisamente, vítima de uma grande injustiça. Esta é a base onde a raiz de amargura se estabelece.
2.) Nutrientes que a alimentem
Como qualquer planta, a raiz de amargura precisa sempre ser alimentada e regada. O que alimenta a raiz de amargura é o remoer das lembranças, das imagens, das palavras, das sensações, das situações, que são avivadas para fortalecer o nosso sentimento de injustiça, para não deixar morrer a memória da ofensa sofrida.
Sem um desses dois elementos, se torna muito mais difícil sustentar uma raiz de amargura.
Na teoria é simples, porém na prática é bem difícil. Há um fator que tanto mais dificulta quanto maior for seu poder de afetar nossos sentimentos, que é o nosso senso de justiça. Em outras palavras, quanto mais nosso ressentimento tiver – aos nossos olhos – uma boa razão para existir, tanto mais será difícil abrirmos mão dele. Em lugar disso, iremos acalentar nossas mágoas, fazendo com isso que a raiz se aprofunde, se fortaleça, e se torne cada vez mais difícil de ser arrancada.
Como pode, algo ser tão poderoso assim? E por que um princípio tão importante do modo de vida cristão permanece tão negligenciado?
Raiz de amargura nos remete naturalmente à idéia de uma planta. Uma planta para se desenvolver precisa basicamente de duas coisas:
1.) Um solo onde se firmar
Uma raiz, ou uma semente, somente se fixa em um lugar favorável a isso. É preciso um local que acolha, que acomode adequadamente esta raiz, senão ela não tem como se fixar ali.
A raiz de amargura também precisa de um substrato, uma base para se fixar.
Essa base em geral é um sentimento que dá a oportunidade dessa raiz se estabelecer. A amargura, via de regra, tem origem em algo que dá razão para o amargurado sentir-se vítima de uma ofensa, ou mais precisamente, vítima de uma grande injustiça. Esta é a base onde a raiz de amargura se estabelece.
2.) Nutrientes que a alimentem
Como qualquer planta, a raiz de amargura precisa sempre ser alimentada e regada. O que alimenta a raiz de amargura é o remoer das lembranças, das imagens, das palavras, das sensações, das situações, que são avivadas para fortalecer o nosso sentimento de injustiça, para não deixar morrer a memória da ofensa sofrida.
Sem um desses dois elementos, se torna muito mais difícil sustentar uma raiz de amargura.
Na teoria é simples, porém na prática é bem difícil. Há um fator que tanto mais dificulta quanto maior for seu poder de afetar nossos sentimentos, que é o nosso senso de justiça. Em outras palavras, quanto mais nosso ressentimento tiver – aos nossos olhos – uma boa razão para existir, tanto mais será difícil abrirmos mão dele. Em lugar disso, iremos acalentar nossas mágoas, fazendo com isso que a raiz se aprofunde, se fortaleça, e se torne cada vez mais difícil de ser arrancada.
Hamilton Furtado
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